Queridos amigos,
Gostava de vos desejar a todos um óptimo Natal e um óptimo ano novo.
Aproveito também para pedir desculpa da inactividade do blogue e da falha no objectivo principal da sua criação, mas como todos sabem o tempo que tenho livre não é assim tanto e às tantas torna-se dificil fazer deste blogue uma coisa diária e animada.
Se alguem se quiser chegar à frente e ajudar nas postagens não diga, mas faça, seria uma óptima ajuda!
Fiquem bem e um grande abraço,
Miguel da Camara Pereira
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Fotografias de Amesterdão
O Romano mandou-me uma fotografia para o mail com a seguinte mensagem:
"Esta foto foi tirada hoje as 5 da tarde! Podes por no blog, elas tao a vossa espera!!!
Abraco"
Antes de ver a imagem, a primeira e única coisa que me veio á cabeça quando ele diz "elas tao a vossa espera" foi que o nosso querido Miguel nos tava a mandar uma fotografia cheia de gajas Holandesas, loiras, de 1.80m, com as amigas Inglesas, Alemãs, Italianas e outras raças, de várias formas e feitios que vivem no sub mundo de Amesterdão sedentas de um bom portuga como nós.
Ao olhar para a fotografia, so vi bicicletas. Pensei que estava a levar baile, e quando ia a publicar este mesmo post a contar o baile, eis que o Romano entra no Msn e dizme para olhar para as montras.... as famosas Montras... olhem elas a espernearem-se todas... putas!
Já tenho o meu bilhete para lá... vou dia 30 de Dezembro e volto dia 3 de Janeiro=)
Abraço
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Cartas de Amesterdão II - 1ª Semana
Castiços
Já ca tou ha uma semana e meia e confesso que não estava a espera que tivesse corrido tao bem. Mal começou a semana tivemos uma introduction week em que se formavam grupos de alunos estrangeiros e nos punham a fazer umas actividades da treta do genero ver a cidade de barco e almoçar num restaurante típico holandês. Não foi nada de especial mas acabou por valer a pena pela quantidade de pessoas que conheci à custa disso, talvez não amigos mas bons conhecidos. No último dia (sabado passado) houve grande castiçada. Estava um calor do caraças (que aqui quer dizer pra ai 26 graus) e era suposto fazermos um tour a pé pela cidade. Como devem supor ninguém estava para isso, já tínhamos andado imenso nos dias anteriores (nunca andei tanto a pé na minha vida, acho que também já tenho mais quilometros nas pernas que o carro do Bigodes como o Zé dizia) e estava um dia excelente. Os líderes do grupo (estudantes holandeses mais velhos) cagaram para o tour, comprámos uns barris de cerveja e fomos todos para o maior parque da cidade, o Vondelpark. Ficou tudo bêbado, fomos jantar e depois fomos para a festa final que foi louca apesar de ter sido numa discoteca mínima e cheia demais.
Houve ainda outras castiçadas nessa introduction week mas o mais importante é que conheci montes de gente de todo o lado, incluindo um gajo monhê que demorou 6 semanas de comboio a chegar à Holanda vindo da Austrália de barco e comboio... O pessoal aqui é completamente diferente do de Portugal. Por exemplo, conheci um gaja inglesa que já viveu na Índia, na Bolívia, no Peru e agora decidiu vir estudar para a Holanda e tem... 21 anos. Estes gajos saem de casa todos aos 17 ou 18 anos e decidem ir passear pela Europa (ou pelo Mundo). Outra gaja, também inglesa, já serviu à mesa e limpou casas de banho em Lagos (diz que do nada apeteceu-lhe ir para Portugal) e agora decidiu vir estudar Lei Islâmica (!!!) para aqui. Outro dia disse-me que tinha mesmo que arranjar um emprego porque não tem dinheiro na conta para pagar a renda! E conheci ainda um um americano que veio para aqui fazer um mestrado em (não tou a gozar) Esoterismo e Misticismo Ocidental... Isto para não falar da maneira de vestir (pior que o puto) e dos kits de gel que toda a gente usa.
Entretanto estou a curtir imenso da cidade e até já me oriento mais ou menos. Apesar do centro ser uma confusão do caraças, cheio de turistas, lojas, restaurantes e de prositutas nas montras (o Red Light é mesmo no centro) há zonas incrivelmente calmas. A zona sul, sobretudo a zona de Leidsplein, é a mais louca. É onde ficam a maior parte dos monumentos, dos museus e os parques todos e onde é mais giro ir à noite também. Amesterdão é uma cidade incrivelmente liberal. No centro (sobretudo na zona à volta da Dam Square - a praça principal aqui de Amesterdão - e do Red Light, claro) vêm-se bares de putas, coffeeshops e pubs cheios de ingleses e holandeses bêbados o dia todo e ninguém se parece importar minimamente com isso. Na mesma rua em que há prostitutas nas montras vêm-se velhinhas com os sacos das compras e executivos de fato a passar na rua com o maior à vontade, como se nada fosse. Ao príncipio custa um bocado a acreditar naquilo mas já me habituei! Há também uns paneleiros por aí mas nada do que ouvi montes de vezes do género "há paneleiros em todas as ruas", "é só bares cheios de paneleiros"... Nada disso. Mas o Romano jura que viu dois skinheads com tatuagens da cruz suástica e da cara do Hitler e botas da tropa... de mão dada. Acho que só em Amesterdão é que isso é possível.
Mudando de assunto para coisas que realmente interessam, há muito boas gajas, a maior parte são bastante giras mas são todas meias cavalonas. Ainda não vimos nenhuma 10, apesar da maior parte das gajas que se vêm na rua serem um 7, 7.5, uma média bastante superior à nossa. Entretanto comecei hoje as aulas e isto não parece nada fácil.
Apesar de só ter aulas à 3ª, 4ª e 5ª (3, 4 horas cada dia.. 1/3 das aulas que tinha na nova) deu-me a impressão que a faculdade é do mesmo nível de dificuldade que a nova. Tive só aulas de Money, Credit and Banking que até parece interessante. Depois dessa aula fomos falar com o professor de História mas mal o vimos começámos logo a rir-nos da figura do gajo. Mal eu ia começar a gozar com ele o gajo pergunta-nos "Também são portugueses?". Ainda bem que não ouviu nada do que nós dissémos antes senão eramos logo chumbados na primeira semana. Nós entretanto sou eu, o Miguel Romano e um gajo porreiro que conhecemos cá, o David Pinheiro lá da Nova também. Há ainda mais dois portugueses só que um vive em Diemen (a 20 min daqui) e o outro é um gajo do Técnico no 5º ano que vive aqui na mesma residência do que eu mas não fala muito e é um bocado parolo... Acaba as frases com "e quê" e aparece de gel e fato de treino pela casa as vezes. Apesar de tudo até parece porreiro mas ainda não deu para tirar grandes conclusões "e quê tas a ver oh meu?". A residência está mais sustentável, sobretudo agora que os chineses deixaram de mandar os restos da comida deles para o ralo, mas é complicado. Os que vivem aqui (gajos e gajas) são da China (3), UK (4), Australia, Nova Zelandia, Alemanha, Chipre, Africa do Sul (2), Porto Rico, Portugal (eu e o "e quê") e uma espécie de Russo que parece que saiu da Guerra há uns dias, aquilo a que nós chamamos Kosovar em Portugal. Apesar de usarmos todos a mesma cozinha e a mesma casa de banho (nojento mesmo) a casa nem é má apesar de ser muito pequena. Acima de tudo é mesmo no centro o que é excelente. O Romano por exemplo tem uma casa 3x maior que a minha com casa de banho e cozinha mas demora 30 min de bicicleta a chegar ao centro da cidade. Vamos ver se me aguento por aqui ou se um dia destes me mudo para o Hotel!
Amanha entretanto vai haver uma festa pela zona comum da casa toda. Se já não é uma casa muito limpa, imaginem depois da festa... Entretanto comprei uma bicicleta preta muita castiça a 100€. Mal comecei a andar nela começou a chover torrencialmente, apanhei uma molha gigante. Sim, aqui já é praticamente Inverno desde ontem. Hoje choveu o dia todo e parece que só se volta a ver sol lá para Abril... Uma ultima palavra para quem quer mesmo vir cá: evitem vir nas ultima duas semanas de Outubro e na 1ª de Novembro que tenho exame por aí.
Vao dando notícias,
Grande abraço a todos
Guilherme
Já ca tou ha uma semana e meia e confesso que não estava a espera que tivesse corrido tao bem. Mal começou a semana tivemos uma introduction week em que se formavam grupos de alunos estrangeiros e nos punham a fazer umas actividades da treta do genero ver a cidade de barco e almoçar num restaurante típico holandês. Não foi nada de especial mas acabou por valer a pena pela quantidade de pessoas que conheci à custa disso, talvez não amigos mas bons conhecidos. No último dia (sabado passado) houve grande castiçada. Estava um calor do caraças (que aqui quer dizer pra ai 26 graus) e era suposto fazermos um tour a pé pela cidade. Como devem supor ninguém estava para isso, já tínhamos andado imenso nos dias anteriores (nunca andei tanto a pé na minha vida, acho que também já tenho mais quilometros nas pernas que o carro do Bigodes como o Zé dizia) e estava um dia excelente. Os líderes do grupo (estudantes holandeses mais velhos) cagaram para o tour, comprámos uns barris de cerveja e fomos todos para o maior parque da cidade, o Vondelpark. Ficou tudo bêbado, fomos jantar e depois fomos para a festa final que foi louca apesar de ter sido numa discoteca mínima e cheia demais.
Houve ainda outras castiçadas nessa introduction week mas o mais importante é que conheci montes de gente de todo o lado, incluindo um gajo monhê que demorou 6 semanas de comboio a chegar à Holanda vindo da Austrália de barco e comboio... O pessoal aqui é completamente diferente do de Portugal. Por exemplo, conheci um gaja inglesa que já viveu na Índia, na Bolívia, no Peru e agora decidiu vir estudar para a Holanda e tem... 21 anos. Estes gajos saem de casa todos aos 17 ou 18 anos e decidem ir passear pela Europa (ou pelo Mundo). Outra gaja, também inglesa, já serviu à mesa e limpou casas de banho em Lagos (diz que do nada apeteceu-lhe ir para Portugal) e agora decidiu vir estudar Lei Islâmica (!!!) para aqui. Outro dia disse-me que tinha mesmo que arranjar um emprego porque não tem dinheiro na conta para pagar a renda! E conheci ainda um um americano que veio para aqui fazer um mestrado em (não tou a gozar) Esoterismo e Misticismo Ocidental... Isto para não falar da maneira de vestir (pior que o puto) e dos kits de gel que toda a gente usa.
Entretanto estou a curtir imenso da cidade e até já me oriento mais ou menos. Apesar do centro ser uma confusão do caraças, cheio de turistas, lojas, restaurantes e de prositutas nas montras (o Red Light é mesmo no centro) há zonas incrivelmente calmas. A zona sul, sobretudo a zona de Leidsplein, é a mais louca. É onde ficam a maior parte dos monumentos, dos museus e os parques todos e onde é mais giro ir à noite também. Amesterdão é uma cidade incrivelmente liberal. No centro (sobretudo na zona à volta da Dam Square - a praça principal aqui de Amesterdão - e do Red Light, claro) vêm-se bares de putas, coffeeshops e pubs cheios de ingleses e holandeses bêbados o dia todo e ninguém se parece importar minimamente com isso. Na mesma rua em que há prostitutas nas montras vêm-se velhinhas com os sacos das compras e executivos de fato a passar na rua com o maior à vontade, como se nada fosse. Ao príncipio custa um bocado a acreditar naquilo mas já me habituei! Há também uns paneleiros por aí mas nada do que ouvi montes de vezes do género "há paneleiros em todas as ruas", "é só bares cheios de paneleiros"... Nada disso. Mas o Romano jura que viu dois skinheads com tatuagens da cruz suástica e da cara do Hitler e botas da tropa... de mão dada. Acho que só em Amesterdão é que isso é possível.
Mudando de assunto para coisas que realmente interessam, há muito boas gajas, a maior parte são bastante giras mas são todas meias cavalonas. Ainda não vimos nenhuma 10, apesar da maior parte das gajas que se vêm na rua serem um 7, 7.5, uma média bastante superior à nossa. Entretanto comecei hoje as aulas e isto não parece nada fácil.
Apesar de só ter aulas à 3ª, 4ª e 5ª (3, 4 horas cada dia.. 1/3 das aulas que tinha na nova) deu-me a impressão que a faculdade é do mesmo nível de dificuldade que a nova. Tive só aulas de Money, Credit and Banking que até parece interessante. Depois dessa aula fomos falar com o professor de História mas mal o vimos começámos logo a rir-nos da figura do gajo. Mal eu ia começar a gozar com ele o gajo pergunta-nos "Também são portugueses?". Ainda bem que não ouviu nada do que nós dissémos antes senão eramos logo chumbados na primeira semana. Nós entretanto sou eu, o Miguel Romano e um gajo porreiro que conhecemos cá, o David Pinheiro lá da Nova também. Há ainda mais dois portugueses só que um vive em Diemen (a 20 min daqui) e o outro é um gajo do Técnico no 5º ano que vive aqui na mesma residência do que eu mas não fala muito e é um bocado parolo... Acaba as frases com "e quê" e aparece de gel e fato de treino pela casa as vezes. Apesar de tudo até parece porreiro mas ainda não deu para tirar grandes conclusões "e quê tas a ver oh meu?". A residência está mais sustentável, sobretudo agora que os chineses deixaram de mandar os restos da comida deles para o ralo, mas é complicado. Os que vivem aqui (gajos e gajas) são da China (3), UK (4), Australia, Nova Zelandia, Alemanha, Chipre, Africa do Sul (2), Porto Rico, Portugal (eu e o "e quê") e uma espécie de Russo que parece que saiu da Guerra há uns dias, aquilo a que nós chamamos Kosovar em Portugal. Apesar de usarmos todos a mesma cozinha e a mesma casa de banho (nojento mesmo) a casa nem é má apesar de ser muito pequena. Acima de tudo é mesmo no centro o que é excelente. O Romano por exemplo tem uma casa 3x maior que a minha com casa de banho e cozinha mas demora 30 min de bicicleta a chegar ao centro da cidade. Vamos ver se me aguento por aqui ou se um dia destes me mudo para o Hotel!
Amanha entretanto vai haver uma festa pela zona comum da casa toda. Se já não é uma casa muito limpa, imaginem depois da festa... Entretanto comprei uma bicicleta preta muita castiça a 100€. Mal comecei a andar nela começou a chover torrencialmente, apanhei uma molha gigante. Sim, aqui já é praticamente Inverno desde ontem. Hoje choveu o dia todo e parece que só se volta a ver sol lá para Abril... Uma ultima palavra para quem quer mesmo vir cá: evitem vir nas ultima duas semanas de Outubro e na 1ª de Novembro que tenho exame por aí.
Vao dando notícias,
Grande abraço a todos
Guilherme
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Cartas de Amesterdão
Malta e Maltinha... vou publicar alguns mails cómicos que o Guilherme me tem mandado de Amsterdam, the land where hopes and dreams come true!
Este é o 1º, mandado no 2º dia:
"Castiços, Já ca estou!
Cheguei hoje ao meio dia e tive a tratar de mil merdas, ir buscar as chaves, ir buscar as malas que tinhamos deixado no cacifo na estação, ir as compras... e ir ao Red Light dar uma vista de olhos. Já lá vamos.
Mal cheguei apetecia-me ir embora. Estavam 19 graus com nevoeiro... e estamos em Agosto por isso imaginem em Dezembro. A cidade em si também não me pareceu grande coisa à primeira vista. Estava muito escura, tem muita gente algum gente estranha (de todas as cores, raças e feitios...) , milhares de turistas e pareceu-me mesmo um bocado suja.
Ao fim da tarde, depois de ter arrumado e tratado de tudo fui dar uma volta com o Romano e com mais dois gajos portugueses que cá estão (apesar de estarem todos noutra residência) e já gostei mais do que vi. Os canais são muito giros, há mil merdas para ver (monumentos e museus sobretudo), o pessoal anda todo de bicicleta (já ia sendo atropelado por uma ou duas - há pistas próprias para ciclistas) e apesar de estranho à primeira vista já gostei mais do que vi à "segunda".
Agora à noite decidimos dar uma vista de olhos ao Red Light. Aquilo é surreal. Imaginem centenas de pessoas de todos os tipos (nigas do bairro e gajos de blazer) às 11 da noite numa rua com 100 prostitutas em montras. Há gajas incríveis, outras miseráveis mas apesar de tudo são bastante boas, bem melhores que as da casa amarela (o que não quer dizer grande coisa)! Depois ficámos aí num bar a beber uma imperial e à conversa até que decidi apanhar o metro para casa convencido que já conhecia a zona.
Mal cheguei à saída estação de metro perto de minha casa perdi-me completamente. Tive a sorte de apanhar um motorista de táxi porreiro que lá me deu uma ajuda. Em relação à casa... É mais ao menos do tamanho do meu carro- Um cubículo de 12m quadrados (no máximo...) com uma cama, uma secretária, duas cadeiras, uma estante, uns candeeiros e uma mesa de cabeceira. A residência não é má mas partilhar 2 chuveiros e 2 retretes com 16 pessoas não há-de ser fácil. A grande vantagem é que é na mesma rua da faculdade e está a 2 minutos do centro da cidade
Já conheci aí umas pessoas, uma chinesa e um chinês, um neo-zelandês, um alemão e uma australiana que vivem aqui. Foram todos porreiras mas também ainda só me disseram olá e adeus praticamente. E ainda me falta conhecer o resto das pessoas que aqui vivem, parece que há aí outro português até. Não me alongo mais que´já não muito mais para contar (ainda só cá estou há umas horas apesar de tudo), tou cheio de sono e amanhã acordo às 8.30 da manhã, tenho que ir a uma Welcome week para alunos estrangeiros que começa amanhã. "
Grande abraço a todos,
Guilherme VC
Este é o 1º, mandado no 2º dia:
"Castiços, Já ca estou!
Cheguei hoje ao meio dia e tive a tratar de mil merdas, ir buscar as chaves, ir buscar as malas que tinhamos deixado no cacifo na estação, ir as compras... e ir ao Red Light dar uma vista de olhos. Já lá vamos.
Mal cheguei apetecia-me ir embora. Estavam 19 graus com nevoeiro... e estamos em Agosto por isso imaginem em Dezembro. A cidade em si também não me pareceu grande coisa à primeira vista. Estava muito escura, tem muita gente algum gente estranha (de todas as cores, raças e feitios...) , milhares de turistas e pareceu-me mesmo um bocado suja.
Ao fim da tarde, depois de ter arrumado e tratado de tudo fui dar uma volta com o Romano e com mais dois gajos portugueses que cá estão (apesar de estarem todos noutra residência) e já gostei mais do que vi. Os canais são muito giros, há mil merdas para ver (monumentos e museus sobretudo), o pessoal anda todo de bicicleta (já ia sendo atropelado por uma ou duas - há pistas próprias para ciclistas) e apesar de estranho à primeira vista já gostei mais do que vi à "segunda".
Agora à noite decidimos dar uma vista de olhos ao Red Light. Aquilo é surreal. Imaginem centenas de pessoas de todos os tipos (nigas do bairro e gajos de blazer) às 11 da noite numa rua com 100 prostitutas em montras. Há gajas incríveis, outras miseráveis mas apesar de tudo são bastante boas, bem melhores que as da casa amarela (o que não quer dizer grande coisa)! Depois ficámos aí num bar a beber uma imperial e à conversa até que decidi apanhar o metro para casa convencido que já conhecia a zona.
Mal cheguei à saída estação de metro perto de minha casa perdi-me completamente. Tive a sorte de apanhar um motorista de táxi porreiro que lá me deu uma ajuda. Em relação à casa... É mais ao menos do tamanho do meu carro- Um cubículo de 12m quadrados (no máximo...) com uma cama, uma secretária, duas cadeiras, uma estante, uns candeeiros e uma mesa de cabeceira. A residência não é má mas partilhar 2 chuveiros e 2 retretes com 16 pessoas não há-de ser fácil. A grande vantagem é que é na mesma rua da faculdade e está a 2 minutos do centro da cidade
Já conheci aí umas pessoas, uma chinesa e um chinês, um neo-zelandês, um alemão e uma australiana que vivem aqui. Foram todos porreiras mas também ainda só me disseram olá e adeus praticamente. E ainda me falta conhecer o resto das pessoas que aqui vivem, parece que há aí outro português até. Não me alongo mais que´já não muito mais para contar (ainda só cá estou há umas horas apesar de tudo), tou cheio de sono e amanhã acordo às 8.30 da manhã, tenho que ir a uma Welcome week para alunos estrangeiros que começa amanhã. "
Grande abraço a todos,
Guilherme VC
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Até ao infinito e mais além!
Como parece que ninguém tem nada de interessante para dizer aqui no nosso blogue, decidimos intervir. Estamos no paraíso, e vocês aonde é que andam?
Desde que o Eduardo gritou “Terra à vista!” quando Bora Bora apareceu no horizonte, ficámos fascinados com o pico da montanha a mais de 700m de altitude, ficou decidido logo aí que iríamos ter que escalá-la. Era o nosso objectivo, era o nosso desafio.
Hoje foi o dia D. Como não fazíamos ideia de como iríamos subir a montanha nem como a ela chegar, fomos nos informar junto dos indígenas maori. Fomos tomados por loucos. Quando perguntávamos – “Quel est le chemin pour monter à la montagne?” (Qual é o caminho para subir à montanha?) – ficavam pasmados a olhar para nós e só nos aconselhavam que não o fizéssemos. Chegámos mesmo a ir à Policia, que nos proibiu subir a montanha sem alguém experiente. Ao que parece, é frequente terem que ir buscar turistas de helicóptero perdidos na montanha. Há pouco tempo, um francês ficou perdido e ferido durante 3 dias sem o conseguirem encontrar. Que se foda! FOMOS!
Ao princípio subestimamos o desafio. Pouca inclinação e um caminho bem traçado. Claro que este luxo não durou mais de 15 minutos. A coisa começava a ficar vertical e o Joaquim sempre a refilar. Pusemos na cabeça o cume da montanha e a partir daí nada nos parou mais. Subimos rochas a pique, sempre a ver as casas a ficarem mais pequenas e a vista sempre melhor! A curiosidade de chegar lá acima era a nossa motivação. Cumprimos a nossa missão e hoje orgulhamo-nos de termos estado à altura do desafio. Nada sabe melhor que a glória depois do sacrifício. Faltou a vossa companhia. O Mestre (que é muita forte) tinha levado o barbecue às costas e tínhamos feito uma churrascada “à Malta” no cume de Bora Bora. Enfim, próxima paragem: Evereste. Deixamos aqui umas fotografias da nossa jornada.
De resto, tudo na maior e no melhor estilo de vida possível. Às 20:30 o Eduardo já só responde com monossílabos e às 20:45 já não mexe (adivinhem quem lava a loiça…). Temos feito mergulhos espectaculares e tentativas falhadas de caças submarinas. É igual a estar no meio do oceanário, uma visibilidade incrível e uma variedade e quantidade de peixes abismal. Claro que só o marujo do Joaquim é que sequer se aproxima quando aparece um tubarão, a mim (Eduardo) não me apanham nesse filme!! (oh Eduardo, é só um peixe como os outros! …TÁBEM!!!!!!)
Um grande abraço e o Bem-haja do costume!
Joaquim e Eduardo
Desde que o Eduardo gritou “Terra à vista!” quando Bora Bora apareceu no horizonte, ficámos fascinados com o pico da montanha a mais de 700m de altitude, ficou decidido logo aí que iríamos ter que escalá-la. Era o nosso objectivo, era o nosso desafio.
Hoje foi o dia D. Como não fazíamos ideia de como iríamos subir a montanha nem como a ela chegar, fomos nos informar junto dos indígenas maori. Fomos tomados por loucos. Quando perguntávamos – “Quel est le chemin pour monter à la montagne?” (Qual é o caminho para subir à montanha?) – ficavam pasmados a olhar para nós e só nos aconselhavam que não o fizéssemos. Chegámos mesmo a ir à Policia, que nos proibiu subir a montanha sem alguém experiente. Ao que parece, é frequente terem que ir buscar turistas de helicóptero perdidos na montanha. Há pouco tempo, um francês ficou perdido e ferido durante 3 dias sem o conseguirem encontrar. Que se foda! FOMOS!
Ao princípio subestimamos o desafio. Pouca inclinação e um caminho bem traçado. Claro que este luxo não durou mais de 15 minutos. A coisa começava a ficar vertical e o Joaquim sempre a refilar. Pusemos na cabeça o cume da montanha e a partir daí nada nos parou mais. Subimos rochas a pique, sempre a ver as casas a ficarem mais pequenas e a vista sempre melhor! A curiosidade de chegar lá acima era a nossa motivação. Cumprimos a nossa missão e hoje orgulhamo-nos de termos estado à altura do desafio. Nada sabe melhor que a glória depois do sacrifício. Faltou a vossa companhia. O Mestre (que é muita forte) tinha levado o barbecue às costas e tínhamos feito uma churrascada “à Malta” no cume de Bora Bora. Enfim, próxima paragem: Evereste. Deixamos aqui umas fotografias da nossa jornada.
De resto, tudo na maior e no melhor estilo de vida possível. Às 20:30 o Eduardo já só responde com monossílabos e às 20:45 já não mexe (adivinhem quem lava a loiça…). Temos feito mergulhos espectaculares e tentativas falhadas de caças submarinas. É igual a estar no meio do oceanário, uma visibilidade incrível e uma variedade e quantidade de peixes abismal. Claro que só o marujo do Joaquim é que sequer se aproxima quando aparece um tubarão, a mim (Eduardo) não me apanham nesse filme!! (oh Eduardo, é só um peixe como os outros! …TÁBEM!!!!!!)
Um grande abraço e o Bem-haja do costume!
Joaquim e Eduardo
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Volta ao Mundo!
Como o meu cargo de "Coordenador Oficial de Aventura da Malta" tem sido várias vezes ameaçado, e sendo este um cargo político, apresento a minha primeira promessa:
ATÉ 2030 JÁ DEMOS A VOLTA AO MUNDO!
Começamos já amanhã sexta-feira numa partida para o Porto ver os Red Bull Air Races!
Aventureiros: Mentas, Dudas, Garcia, Tomás, Ed, D'orey, Mariana LA, Bernas, Mestre, Guigui, Filipa Braga, Caco. (Quem não tiver aqui e quiser ir - ligue-me! 917109150)
Fiquem à espera de uma mensagem hoje para saberem os detalhes desta aventura.
Entretanto, já a planear a próxima viagem, deixo aqui uma sondagem para eu ficar a saber qual é o próximo destino que querem? (que luxo)
PS: Sempre que alguém tiver uma ideia para um programaço "pramalta", enviem-me para o meu e-mail (eduardopb@netcabo.pt)
PS2: Já tenho número extreme mas ainda não mexe - 91 59 PB EDU ou seja 91 59 72 338 (que caramelo que eu saí) - o outro vai sempre manter-se (917109150).
Abraço e até amanhã!
ED
ATÉ 2030 JÁ DEMOS A VOLTA AO MUNDO!
Começamos já amanhã sexta-feira numa partida para o Porto ver os Red Bull Air Races!
Aventureiros: Mentas, Dudas, Garcia, Tomás, Ed, D'orey, Mariana LA, Bernas, Mestre, Guigui, Filipa Braga, Caco. (Quem não tiver aqui e quiser ir - ligue-me! 917109150)
Fiquem à espera de uma mensagem hoje para saberem os detalhes desta aventura.
Entretanto, já a planear a próxima viagem, deixo aqui uma sondagem para eu ficar a saber qual é o próximo destino que querem? (que luxo)
PS: Sempre que alguém tiver uma ideia para um programaço "pramalta", enviem-me para o meu e-mail (eduardopb@netcabo.pt)
PS2: Já tenho número extreme mas ainda não mexe - 91 59 PB EDU ou seja 91 59 72 338 (que caramelo que eu saí) - o outro vai sempre manter-se (917109150).
Abraço e até amanhã!
ED
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Porto Covo
Para o blog não ficar parado tanto tempo, o Tio Michel deu-me "OP" para também poder escrever qualquer coisa aqui.
Nada melhor do que começar por falar de Porto Covo e da bardajonice de jantar que se fez por lá para se celebrar a maioridade internacional desse autêntico marujinho, também ele bastante internacional nestes últimos tempos, Joaquim Henry!
Só estive em Porto Covo 2 dias porque durmir numa carrinha com mais 2 marmajões, sem comer, sem tomar banho e a acordar com 40 graus no carro de ressaca torna-se insustentável... Por isso aguardam-se mais histórias até ao fim do mês pelo bico do Cegonha ou do Fred Vidal.
Vou por aqui algumas fotografias do Jantar do Jaquim, se quiserem ver mais vao ao meu Facebook ou ao do Joaquim. http://www.facebook.com/ (têm que se registar e pedir-nos em amizade)
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